Dentição animal
Os dentes estão dispostos de modo que formam sobre as bordas das mandíbulas, um arco em forma parabólica. Apresentam na parte posterior (molares e prémolares) da mandíbula, tendo uma falha de dentes no meio (chamado de barra ou diastema) e na parte anterior encontram-se os dentes incisivos, onde se faz a “leitura” da cronologia dentária. No maxilar superior, esta fileira anterior de dentes (incisivos), presente na mandíbula, é inexistente.
Não há dentes caninos nos bovinos.
Deste modo, a dentição nos bovinos é formada, em pares, da seguinte maneira:
. Mandíbula–04 incisivos , 0 caninos, 03 pré-molares e 03 molares, aos pares, totalizando 20 dentes;
. Maxilar superior – 0 incisivos, 0 caninos, 03 pré-molares e 03 molares, em cada lado, totalizando 12 dentes.
Os bovinos portanto, têm um total de 32 dentes, sendo portanto o mesmo número de dentes do homem, porém com disposição diferente.
Os primeiros dentes, chamados de “dentes de leite”, tem um certo tempo de vida e conforme a idade do animal eles começam a cair, dando lugar aos dentes definitivos, que normalmente se mantém até o fim da vida do animal. Porém, estes dentes definitivos vão sofrendo desgastes naturais, conforme a idade vai avançando.
São as perdas dos dentes de leite (observa-se nos incisivos pela facilidade de visualização), e os desgastes dos dentes de leite e dos definitivos, que se tem a possibilidade de avaliar o tempo de vida de um animal.
A perda dos dentes incisivos começam pelo centro da arcada dentária. São os dois incisivos centrais, chamados de pinças, que iniciam as quedas dos dentes, e com intervalos, vão caindo também os chamados “cantos” ou “médios”, que são os incisivos sequenciais. Estes intervalos entre a queda e a troca (crescimento por completo do definitivo) do dente, são de aproximadamente seis meses. O desgaste dos dentes é devido ao trabalho dos mesmos em arrancar e triturar os alimentos. Conforme os dentes vão sofrendo desgaste,