democracia, igualdade e liberdade
Como se sabe, a democracia começou a se formar na Grécia, na cidade de Atenas, por volta do ano de 508 a.c.. Este novo sistema político tinha por princípios básicos a igualdade e a liberdade, ou seja, todos os cidadãos são iguais perante à lei e nenhum cidadão pode impor a sua vontade ao outro, todos devem viver livremente.
Neste tópico, iremos explorar melhor e procurar explicar estes dois princípios básicos, esclarecendo sobre sua aplicação para os gregos e seus reflexos na atualidade.
Inicialmente, a democracia grega se orientava por três fundamentos, quais sejam a igualdade, a liberdade e o respeito à lei, sendo que todos os cidadãos participavam efetivamente nas decisões políticas, porém convém aqui fazer uma ressalva.
Na Grécia Antiga (aqui, em especial Atenas), nem todos os indivíduos eram considerados cidadãos. Basicamente, apenas eram cidadãos os homens maiores de 18 anos, não-escravos, nascidos na Grécia ou filhos de pai e mãe atenienses. Eram excluídos os escravos, os metecos (comerciantes e artesãos) e as mulheres, as quais estavam sujeitas ao pai ou ao marido, e deveriam zelar pela casa em todos os seus aspectos (trabalhos domésticos, criação dos filhos, etc.).
Neste aspecto encontra-se a maior crítica feita à democracia ateniense, por que não se verificava uma sociedade inteiramente igualitária, existia a exclusão de alguns na participação das decisões, ou seja, alguns não eram considerados cidadãos. Porém, não se pode aplicar os conceitos modernos de democracia e igual à sociedade antiga, deve-se levar em consideração a mentalidade da sociedade, bem como entender que tal separação de classes existia desde muito tempo, podendo considerar, de modo geral, que estava respeitado a igualdade entre os indivíduos, pois não havia distinção entre aqueles considerados cidadãos, independente da função pública que este ocupasse.
Já a liberdade do cidadão ateniense limitava-se à