Democracia Direta

Colégio
Pedro II

Democracia
Direta
Professora: Valéria
Disciplina: Sociologia
Alunos: Ana Luiza Prior (03), Claudia Abib (8), Lucia Margarida (20), Luiz Gabriel (21) e Yasmin Calegari (35).
Turma: 2206
Manifestações e Democracia

O ano de 2013 foi marcado pela participação política popular através de manifestações, inicialmente com o intuito de reduzir as tarifas de ônibus, culminando em questionamentos maiores sobre nosso sistema político.
Conforme o filósofo e colunista da Carta Capital, Safatle, disse em sua entrevista sobre o assunto: “As pessoas não se sentem mais representadas. Isso é algo global. Aparece em vários locais do mundo, até da mesma maneira em relação aos partidos políticos e à imprensa”.
Essa afirmação deixa claro uma crise de representatividade geral. Até no campo midiático em que a imprensa, falando em nome da população, tem seus carros virados e ateados fogo, mostrando a insatisfação popular com a grande mídia manipuladora.
No campo político, essa insatisfação é ainda maior com as manifestações se auto intitulando apartidárias. Porém o que elas querem realmente dizer é que não são contra os partidos, mas sim contra o monopólio de representação política deles.
De acordo com Gaudêncio Torquato, professor titular da USP, em entrevista ao DCI : “A política não é só partidária. Política significa trabalhar em toda a polis. A demanda na saúde, nos transportes urbanos, na infraestrutura das cidades, qualquer demanda é um ato político. É a sociedade querendo que o Estado realize ações favoráveis ao bem comum.” E é isso o que os jovens buscaram nos protestos, fazer política de forma menos ideológica e mais pragmática.
A democracia brasileira não tem cumprido suas promessas de saúde, educação e justiça, causando insatisfação popular e mostrando o grande distanciamento da sociedade à esfera política. No meio desse abismo estão os sindicatos e outras entidades sociais, que trabalham por uma democracia direta, em contrapartida à