Deming
Primeiramente era praticada pelos consumidores nas feiras livres e no comércio de produtos artesanais, onde o cliente se relaciona diretamente com o produtor, nos quais o cliente é atraído por produtos em exposição, cuja qualidade ele pode aferir objetiva ou subjetivamente pela observação ou manuseio.
Praticada pelo próprio produtor ou prestador de serviços, o controle da qualidade pela inspeção existe desde antes da Revolução Industrial, quando era feita pelos artesãos. A inspeção era feita pelos trabalhadores, depois passou para supervisores e posteriormente aos inspetores da qualidade. Porém, a inspeção não produz qualidade, apenas encontra produtos defeituosos.
Em seguida, o controle pela inspeção foi aprimorado por meio de técnicas de amostragem e outros procedimentos que têm sua base à estatística. O objetivo do controle estatístico está em separar os produtos bons dos ruins, por meio de amostragem.
A produção em massa criou a necessidade de peças e componentes padronizados em grande quantidade. Isso impossibilitava a inspeção de todos os itens e favoreceu a utilização da amostragem.
A Segunda Guerra foi de grande impulso do controle estatístico da qualidade. Precisando de grande quantidade de itens com elevados padrões de qualidade, as forças armadas americanas adotaram procedimentos científicos de inspeção por amostragem e instituiu um amplo programa de treinamento destinado ao pessoal da indústria bélica.
Em 1951, Armand V. Feigenbaum defendeu a idéia que as empresas deveriam criar um departamento para cuidar exclusivamente da qualidade e deveria ter atribuições típicas de assessoria como treinamento, pesquisas e atividades de controle da qualidade. Seu papel seria de coordenação para que a qualidade tivesse um foco, já que todos os departamentos de linha ou de assessoria teriam sua parcela de