Demanda e oferta

Marketing...
Desentendimento entre oferta e demanda!
Sobre o pão. Governo isenta trigo da taxa de importação para frear alta do pãozinho
Em um ano, preço do pãozinho subiu o dobro da inflação. Com problema da produção argentina, Brasil compra trigo mais distante e mais caro.
Um aumento surreal e tem nada a ver com a Copa do Mundo: o preço do pãozinho. Em um ano, o preço subiu o dobro da inflação. Tudo por causa da farinha de trigo, e o governo reduziu o imposto. Não se sabe se o preço vai cair, mas não deve subir mais.
O problema da produção de trigo na Argentina forçou o Brasil a comprar mais trigo dos EUA e do Canadá, com um custo maior com transportes. A pressão sobre os preços deve diminuir a partir de agosto, quando começa o período de safra no Brasil e na Argentina.
No café da manhã, no lanche da tarde: como resistir a um pãozinho, ainda quando está quentinho? "Tem que ter todo dia, de manhã e de noite", conta um consumidor.
Quem presta atenção no preço já deve ter percebido: o pãozinho está ficando mais caro.
Subiu 13,38% nos últimos 12 meses, bem acima dos 6% da inflação medida pelo IPCA, o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Culpa da farinha de trigo, que subiu quase 14% entre junho de 2013 e maio deste ano, e acabou puxando os preços dos produtos que levam esse ingrediente ­ como o macarrão e os outros tipos de pães e bolos, que ficaram 10% mais caros.
Quase metade da farinha que se consome no Brasil é importada. O preço oscila de acordo com o dólar e com a valorização do trigo no mercado internacional. Como este é um período de entressafra nos países produtores do Mercosul, o Brasil vai ter que buscar outros fornecedores. Por isso, o governo decidiu reduzir a tarifa de importação do trigo 10% para 0%, pelo menos até 15 de agosto.
O economista Newton Marques diz que, com a decisão, o governo tenta garantir o abastecimento e também evitar impactos ainda maiores sobre a inflação. Ele acredita que a medida deve evitar que o