delfim netto
O mercado cafeeiro sem a intervenção estatal
Objetivo: reconstituir a história do café, verificando a relação entre ela, o câmbio e a estabilidade econômica do país. Mostrar o comportamento cíclico do café e as implicações desse movimento sobre a economia nacional.
O café por ser uma planta perene (produz completamente apenas no seu 4º ou 5º ano de vida) apresenta comportamento oscilatório. Assim, a oferta de café do ano T depende do preço do ano T4. Já a procura de café depende do preço no ano T.
Os ciclos na segunda metade do século XIX (período de maior dinamismo da exportação nacional)
Primeiro ciclo: 1857-68
1857 - A Ascensão do preço deve-se:
Recuperação da economia europeia
Infestação das culturas cafeeiras no Brasil pela elacbista coffela
Lei Eusébio de Queiroz (1850) - Limitou a oferta de M-O consequentemente aumentou seu preço. Estabilização da taxa de câmbio (dinheiro por mil réis), melhoria dos preços internacionais do café (esse estímulo só se refletiria na produção 4 anos mais tarde)
1858-63 estímulo proveniente da alta de preços internacionais - eleva preço internos(50%) e externos(60%) - provoca expansão na produção
1864- Início do declínio do café deve-se:
Expansão brasileira e crescimento da produção da América central
Redução da procura norte-americana (causada pela guerra)
1865- Tecnologia - café torrado- melhor aproveitamento produto causa, no curto prazo, a diminuição do consumo, mas no longo prazo é possível que eleve o consumo.
Entre o começo e o fim da guerra do Paraguai o volume de moeda aumento, mas não pressionou a taxa cambial
1867-70 câmbio reage desfavoravelmente o que melhorou a remuneração do café em moeda nacional Flutuação câmbial - devido queda de receita de outras exportações (como algodão)
Com a guerra da secessão dos EUA o café (com alta do preço) perdeu participação para exportação de algodão. Com o fim da guerra, coincidentemente o café diminui de prelo,