Degradação Ambiental
Resumo
O presente trabalho analisa as questões abordadas no artigo acadêmico “Degradação Ambiental e Teoria Econômica: Algumas Reflexões sobre uma Economia dos Ecossistemas” dos autores Daniel Andrade e Ademar Romeiro, com livros e estudos de outros artigos que debatem o tema degradação ambiental e sua estreita relação com o desenvolvimento econômico. A proposta é apresentar o panorama atual deste cenário tão dinâmico e complexo que envolve economia e ecologia, além de abordar como os estudiosos de ambas as áreas e a sociedade visualizam essa relação.
Palavras-chave: Economia, Degradação Ambiental, Sustentabilidade, Capital Natural, “Economia dos Ecossistemas”
Introdução Economia e sustentabilidade nunca tiveram tão em voga na discussão sobre o futuro do planeta. São recentes os debates acerca do assunto e alguns estudiosos se especializam em pesquisas e análises que possam refletir melhor este cenário. As evidências cada vez mais latentes dos limites do capital natural estão dando sinais de alerta.
A economia enquanto ciência social não deve ficar alheia a este processo de busca de uma sociedade ecologicamente sustentável, já que falamos de uma ciência de recursos escassos. Daí a importância do surgimento da intitulada “economia ambiental” ou “economia dos ecossistemas” como peça fundamental para o progresso da ciência e da sociedade no campo ambiental.
O artigo em estudo cita que o posicionamento dos economistas neoclássicos, até então despreocupados com as questões do meio ambiente, muda gradativamente. Os autores Ademar Romeiro e Daniel Andrade (2011) destacam que Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill, em seus modelos de crescimento construídos nos séculos XVIII e XIX, abordaram sobre a finitude dos recursos naturais e a limitação do crescimento da produtividade como entrave à expansão econômica. Mas, os neoclássicos eram convictos de que o sistema capitalista e os padrões de consumo não seriam obstáculos