DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
2001
Myrian Del Vecchio de Lima
Cyntia Roncaglio
Sociedade e Ambiente
O natural e o social, componentes do ambiental
A partir de 1970 se generalizou a percepção dos problemas ambientais devido, em âmbito internacional, as manifestações ecológicas e questionamentos sobre os impactos das atividades antrópicas sobre a natureza e sua interface com os aspectos econômicos e sociais. Esse quadro resulta em novos termos cada vez mais usados: ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentável, degradação ambiental, preservação do meio ambiente etc, no entanto não são claramente definidos pelos que os utilizam.
Questão Ambiental: fruto da relação sociedade-natureza, que “diz respeito não apenas a problemas intrinsecamente naturais, mas também às problemáticas decorrentes da ação social” (RODRIGUES, 1998), não devendo ser separado os aspectos sociais dos naturais.
Exemplos:
Rio Poluído
Lixão
Desmatamento
Degradação Socioambiental Urbana: Torna-se mais complexo do que somente o termo degradação ambiental, pois ao somar-se “social” está sendo considerado o elemento que é a causa e o efeito da degradação: a sociedade.
Meio Ambiente Urbano: “habitat socialmente criado, configurado enquanto um meio físico modificado pela ação humana” (JACOBI, 1999).
Degradação: 2º princípio da termodinâmica, por Sado Carnot, ampliado por Clausius (1850). A energia mecânica se transforma em calor e este parcialmente pode ser transformado em trabalho, o que impede que toda a energia inicial se reconverta em calor, ocorrendo a degradação da energia. Clausius afirma que essa diminuição da aptidão de transformar-se e efetivar-se em trabalho é denominada de entropia. Boltzmann (1877) explica entropia além do ponto da degradação de energia, como também da degradação da ordem, visto que: “o calor é energia própria aos movimentos desordenados das moléculas no seio deste sistema, e todo o aumento deste sistema