Definição e histórico homoafetividade
O termo homoafetividade pode ser dado como uma qualificação a pessoa que gosta e sente atração física, emocional e espiritual por pessoas do mesmo sexo. O termo foi criado para diminuir a pejoratividade que se dava aos relacionamentos homossexuais, e tornou-se uma expressão jurídica para tratar do direito relacionado à união de casais do mesmo sexo. O vocábulo homoafetividade foi criado pela desembargadora e jurista Maria Berenice Dias, que defende que o afeto é o fator mais relevante na atração que uma pessoa sente pelo mesmo sexo. Segundo a Desembargadora, a homoafetividade vai além da relação sexual, é um vínculo criado pela afetividade, pelo carinho e pelo desejo de estar com o outro em uma convivência harmônica. A homossexualidade não é algo novo no comportamento humano, não se trata de uma forma moderna de viver. A homossexualidade é algo que já existe há muito tempo, ou seja, mesmo antes de Cristo, já se verificava a existência de relações homossexuais. Em um estudo detalhado de antropólogos a cerca da homossexualidade, revelou a prática de rituais homossexuais a mais ou menos 10.000 atrás. Segundo estes estudos o homossexualismo ritual era exercitado com fim de iniciação, ou seja, os jovens destas tribos, com idade de 12 e 13 anos, eram penetrados por seus tios maternos, sendo que o esperma de seu tio seria essencial para se tornarem fortes, e assim passar da infância para a fase adulta.
Na Grécia Antiga, a homossexualidade estava presente no culto ao belo, onde muitos dos gregos principalmente os mais velhos se reunião nos ginásios para apreciar a beleza física dos jovens, que nestes ginásios se mantinham nus.
No Império Romano, a prática homossexual também esteve presente. Ilustramos esta prática com o exemplo de Júlio César que mantinha um caso com Nicomedes, rei de Bitínia, sendo que nesta relação César adotava a condição de passivo, o que para os Romanos era um ato ilícito,