Ética
A origem do poder é terrena: A modernidade tem como pressuposto o individuo e como caráter da vida social, o CONTRATO e a conquista e manutenção do poder. A partir de então, a origem do poder é terrena, ao menos enquanto concepção que irá predominar.
O homem é o lobo do homem: Nesse estado o homem ficaria prejudicado em seus interesse egoístas, pois a qualquer momento poderia perder o seu primeiro bem que é a vida.
Pacto: A necessidade de um pacto de submissão, detentor do Yus, do direito de morte. Renuncia-se ao direito de morte, a ser em caso de legitima defesa, quando se retorna momentaneamente ao regime de guerra. O soberano somente poderá ser destituído se ele não cumprir com sua função de defesa, de proteção da vida. O pacto de submissão cria o Estado Civil e gera o soberano. Só há sociedade, porque há Estado. A sociedade nasce com o Estado.
O homem é um individuo livre e igual: É o individuo e não a sociedade que está na origem de toda organização social. Enquanto estado de natureza de indivíduos livres e iguais é local dos direitos individuais naturais, a partir dos quais é constituída a sociedade civil.
A filosofia moral: Não é mais do que uma ciência do que é bom e mau, na conservação e na sociedade humana. Assim, todos concordam que são boas a paz, a justiça, a gratidão, a modéstia, a equidade, a misericórdia e as restantes leis da natureza; quer dizer, as virtudes morais.
John Locke
O ser humano é uma tábua rasa: O ser humano nasce com uma tábua rasa ou folha em branco. Cada sentido traz ao individuo uma experiência singular. Aqui nasce o primeiro conhecimento sensível (que inclui experiência + reflexão racional). Locke tem uma postura anti-discriminatória e propõe a passagem do Estado natural para o Estado civil.
A propriedade: Isto é, algo que me é próprio, o que atinge, em primeiro lugar, o singular, o único, o próprio, o individual.