A Luta Pelo Direito”, de Rudolf Von Ihering
O contexto do livro decorre em cinco capítulos que abordam o fato de que para o autor o direito não consiste puramente em uma teoria, mas sim, em uma força viva, e que essa força é unicamente o motivo pelo qual se da vida ao direito.
Uma das ideias passadas por esta obra é que o direito tem como foco a paz, e a luta como o meio de alcançá-la. A luta é indispensável do direito, pelo fato do mundo ser diariamente ameaçado pela injustiça, portanto, enquanto a sociedade existir haverá também a luta em busca da paz. O direito é a força viva, por isso é representado por uma deusa que tem em suas mãos uma espada, que representa a força do Estado, e uma balança, representando a busca pelo equilíbrio da relação social. É importante atentar que se fosse inexistente uma de suas ferramentas, o direito estaria incompleto. Apenas a espada significaria a força bruta, tendo a violência como foco, e se houvesse somente a balança o direito iria significar apenas o equilíbrio, deixando de lado a força que o Estado tem perante as normas.
Um dos pontos mais interessantes na obra de Ihering é o entendimento sobre dois lados diferentes existentes no Direito. O primeiro lado é a objetividade, que para ele, significa a classificação do Direito como um conjunto de normas jurídicas em vigor, criadas e aplicadas pelo Estado. Já o outro lado se caracteriza por sua subjetividade e é uma característica inerente ou adquirida pelo indivíduo, sendo o lado mais atribuído em sua obra.
Também há em seu livro uma ideia que faz o leitor pensar sobre a relação do Direito com a sociedade em que se vive, um grande