Definição de energia de ionização
- É a energia necessária para remover-se 1 mol de elétrons de 1 mol de átomos (ou íons) no estado gasoso.
- Para remover um elétron de um átomo é preciso dar energia ao sistema, dessa forma, a energia de ionização é sempre positiva.
- Como o raio atômico, a EI varia de acordo com a força com que o núcleo atrai o elétron. Quanto maior for a força de atração, mais difícil é a retirada do elétron.
- Pode-se existir várias energias de ionização, dependo do número de eletróns do elemento.A EI sempre aumenta conforme mais elétrons são retirados ( 1° EI < 2° EI < 3° EI < 4° EI < ... ) . Isso ocorre porque quando retiramos um elétron, fazendo do elemento um cátion, a atração do núcleo sobre os elétrons restantes aumenta. Assim, a saída do próximo elétron necessitará de mais energia que a do elétron anterior.
- A variação da EI nos períodos segue uma tendência governada pela carga nuclear efetiva. Quanto maior Z*, maior será a EI e por isso, são os gases nobres os elementos com maiores valores de energia de ionização.
- A variação ao longo dos grupos acompanha a variação do raio atômico. Raios maiores são um indicativo de forças de atração núcleo-elétron menores. Assim o elétron estará menos preso ao átomo, sendo mais fácil retirá-lo. Por isso, a EI será menor quando se desce nos grupos.
- Se o raio atômico é menor, considera-se que o elétron está sendo mais atraído pelo núcleo. Então, para raios atômicos menores, teremos valores de EI maiores.
- Observando os valores, vemos que a variação da EI ao longo do período não é constante.
- Quando passamos do grupo 5A para o 6A, ao invés de observarmos o aumento na EI, acompanhando o aumento de Z* , tem-se uma diminuição da EI. O mesmo ocorre entre os grupos 2A e 3A.
- O elétron que será removido no berílio está emparelhado no orbital 2s. Já no boro, o elétron retirado é o do orbital 2p. Essa questão está relacionada com a degenerescência dos orbitais do subnível 2p.