Deficiência intelectual
LEILA MEDINA ARAÚJO SANTOS
A deficiência intelectual pode ter várias origens, tendo como principais os fatores genéticos, pré-natais (que ocorre antes do nascimento), perinatais (que ocorre durante o parto), e pós-natais (que ocorre após o parto). Vale ressaltar que o diagnóstico correto dos fatores causais no momento do nascimento é de suma importância, pois, além de amenizar os sintomas, pode também evitar o dano cerebral a exemplo da fenilcetonúria.
Várias causas podem originar a deficiência intelectual, no entanto nem sempre se chega a determinar com clareza a causa da DI.
Os fatores de risco e causas pré-natais podem ser: desnutrição materna; doenças infecciosas na mãe: sífilis, rubéola e toxoplasmose; fatores tóxicos na mãe: alcoolismo, consumo de drogas; efeitos colaterais de medicamentos teratogênicos; tabagismo; fatores genéticos: alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais).
Os fatores de risco e causas perinatais podem ser: má assistência ao parto e traumas de parto; hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente); prematuridade e baixo peso; incompatibilidade de RH/ABO.
Os fatores de risco e causas pós-natais podem ser: desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global; infecções: meningoencefalites, sarampo, entre outras; envenenamento; acidentes de trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, queda entre outros.
Acreditamos que a melhor forma de prevenção da DI é a informação. As famílias precisam de informações para que se previnam através de vacinas, tratamento e controle de certas doenças maternas, em se tratando de causas ambientais, para diminuir o risco de nascer uma criança com DI.
No caso de DI de origem desconhecida é preciso procurar um especialista para fazer o diagnóstico, determinando assim, se ela é de causa ambiental ou genética, tendo em vista a complexidade etiológica da deficiência intelectual. Quando o geneticista consegue confirmar a hipótese de que se