deficiente auditivo
Faz-se necessário questionar qual a importância que atribuímos à perda auditiva neste contexto. Não vamos negar que o sujeito surdo não ouve, mas esta não é a condição primeira que devemos ter ao pensarmos em uma proposta pedagógica para este aluno, pois a perda auditiva é apenas um aspecto de sua subjetividade. Devemos levar em consideração a diferença como ponto inicial para uma intervenção pedagógica e não a falta e o déficit, pois se acreditarmos na deficiência como o único eixo que define a vida do sujeito, não estamos falando de um projeto pedagógico e nem da escola como um espaço de aprendizagem. A partir destas considerações, salientamos que há outros aspectos essenciais da subjetividade do aluno que só serão conhecidos se nos dermos a oportunidade de vê-lo como um sujeito, com interesses, características e comportamentos muito próprios."Antes de qualquer coisa, é importante saber que existe mais de um tipo de deficiente auditivo. Não somos todos iguais (in)felizmente. Existem os “verdadeiros” deficientes auditivos que, tal como diz o nome, tem algum tipo de perda auditiva de leve a moderada, que geralmente se resolve com aparelhos auditivos. Com eles, basta você falar um pouco mais alto, mas pelamordosdeuses, não fale como se você estivesse falando num megafone, porque o aparelho já ajuda muito. E, mais importante, espere ele dizer pra aumentar a voz, senão perigam os tímpanos dele estourarem junto com as suas cordas vocais! Além deles, existem os surdos sinalizados, mais conhecidos como surdos-mudos, muito embora a maioria tenha voz,