Deficiencias
O Brasil vem avançando na inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais com a implementação da Política Nacional de Inclusão desde a Lei Nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, com as Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica e ainda é assegurado pelo Referencial curricular nacional para educação infantil (BRASIL, 1998) e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contudo, ainda há uma grande distância entre a teoria e prática vivida no interior dos centros de educação infantil. Em virtude dessa questão, o objetivo deste documento é promover conhecimento das necessidades específicas decorrentes da deficiência visual, e principalmente a organização de atividades específicas para estes educandos.
Para realização de um trabalho eficiente com o deficiente visual é importante que o educador tenha ciência das características inerentes a essas crianças, como: As causas da perda visual, seu tipo, as necessidades específicas dessa criança, como e de que maneira essas crianças podem ver melhor, e para tanto, é necessário que a família e a escola recebam informações do oftalmologista especializado. E, associar esses conhecimentos aos postulados que regem o ensino, a fim de adequá-los ao seu planejamento para poder idealizar estratégias e atividades pedagógicas condizentes com as necessidades gerais. Nuernberg (2008), cita ainda que:
... cumpre ainda ressaltar que o objetivo da educação de pessoas com deficiência visual deve ser o mesmo das pessoas videntes. A despeito de conquistarem esse objetivo por vias alternativas, em razão de suas necessidades educacionais específicas - como é o caso da aprendizagem da simbologia Braille para aquisição da escrita e da leitura - cabe oferecer aos educandos cegos as mesmas oportunidades e exigências que são proporcionadas ou feitas aos demais alunos. Para tanto, valorizar suas experiências táteis, auditivas e cinestésicas é tão