Resumo do artigo
Resumo do Artigo: “A Vivência Hospitalar no Olhar da Criança Internada”
BRASÍLIA – DF
2012
INTRODUÇÃO
A hospitalização pode gerar insegurança, medo, angústia, ansiedade em um adulto e principalmente nas crianças. O artigo tem o objetivo de conhecer como a criança vivencia a internação hospitalar. Em estudos sobre crianças hospitalizadas no ano de 1949, já evidenciavam que a privação total dos laços afetivos ocasionou principalmente em crianças menores de três anos, um declínio no seu desenvolvimento e aumento do índice de mortalidade. Tais fenômenos mostram o quanto pode ser angustiante para a criança o período de internação hospitalar, consequentemente reforça a importância da presença de um acompanhante. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente toda criança tem o direito de ser acompanhado por um familiar, quando internado em um hospital. O presente artigo diz que as instituições de saúde devem fornecer condições para a permanência, em tempo integral de pelo menos um dos pais ou responsáveis. Muitos especialistas veem esse direito como uma ação terapêutica para a criança, pois devido à hospitalização, podem desencadear medo do desconhecido, sensações de abandono, algumas crianças podem enxergar essa situação como uma punição por algo que ela fez ou deixou de fazer. A manutenção dos laços afetivos significativos de afeto e com quem a criança desenvolveu o sentimento de apego é essencial para a criança, por representarem apoio, conforto e orientação para lidar com essa situação e com os desafios como a presença do profissional de saúde, estranhamento provocado pelo ambiente da instituição hospitalar e os procedimentos necessários ao tratamento.
A doença do filho pode provocar impotência e incapacidade nos pais, causando a sensação nos pais de não terem cuidado direito do seu filho. A internação de uma criança provoca alterações significativas na família por mais que a