deficiencia intelectual

Título da entrevista
UMA VISÃO DIFERENTE
Texto da reportagem
Atualmente o deficiente intelectual ainda é visto por algumas pessoas como incapaz e impossibilitado, mesmo com todas as superações já realizadas por eles. O conceito de deficiente já foi direcionado a pessoas com um nível penoso de vida e nomeadas com termos como idiotas, imbecis, deformados, doentes. Nos dias atuais não é comumente utilizada essas nomeações, mas os olhares têm a mesma intensidade e preconceito que carregavam tais termos.
A mãe Zenaide Costa relata vários acontecimentos de preconceito contra sua filha Ane Caroline Costa, uma jovem de 29 anos que ao nascer prematura teve um ataque convulsivo que ocasionou um retardo mental e outras doenças físicas. Muito hiperativa e brincalhona, leva uma vida "normal" com a ajuda de sua família.
A mãe relata que ao levar Ane para realizar uma consulta médica em um hospital, teve o desprazer de vivenciar um caso de total preconceito contra sua filha. Conta que Ane ao ver um pai com sua criança, corre para abraça-la gritando "mamãe, mamãe! Olha que bebê linda". O pai ao ver a criança com deficiência intelectual se aproximar, afasta sua filha e empurra Ane impedido de tocá-la. Zenaide aproxima-se deles e opõe-se ao pai dizendo que ele não tinha o direito de agir de tal maneira contra uma criança deficiente.
Zenaide Costa avalia que a atitude desse pai como uma consequência da ignorância sobre os deficientes intelectuais e sobre o preconceito. Enfatiza que o ato praticado por ele incentiva uma má formação do caráter e opinião de sua filha sobre esse assunto. E destaca que para a anulação desse tipo de preconceito, apenas o conhecimento sobre o assunto, as práticas de inclusão social e principalmente a manutenção do respeito e da dignidade para com eles amenizaria o peso carregado de tais ações.
Mas, lidar com o diferente não é fácil, algo novo e incomum junto com a falta de preparo da sociedade leva a ações de cunho preconceituosas. Os deficientes