Martinho Lutero
Martinho Lutero foi o filósofo do período medieva responsável pela separação da Igreja Católica Apostólica Romana em diversas doutrinas iniciando o protestantismo.
Aos 21 anos, Lutero se tornou um monge Agostiniano e estudou Teologia tornando-se doutor e posteriormente professor. Apesar de toda a penitência a qual se submetia, não conseguia se livrar da angustia da incapacidade de fazer a vontade de Deus, só encontrando a paz que procurava no dia em que encontrou na Bíblia a certeza de que alguém não pode ser merecedor do perdão de Deus pelas coisas que faz, ou seja, pelas suas boas obras ou por quaisquer méritos humanos, coisa que a igreja católica da época pregava através da venda de indulgências; mas sim pela fé em Jesus Cristo, que é através da fé em Jesus que os pecados são perdoados por Deus. Este entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero e de todas as denominações cristãs que advém da Reforma Protestante.
Baseado em seus estudos e interpretações da Bíblia, escreveu suas 95 Teses que foram afixadas por ele na porta da igreja na qual pregava e as mesmas foram copiadas, impressas e espalhadas por toda a Europa. Defendia que apenas as Escrituras seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus, oque ia contra as doutrinas papais, como por exemplo, sua 6ª tese:
“O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus (...)”
Lutero se opôs contra diversos dogmas do catolicismo, que resultou na sua excomunhão da igreja católica.
Importância de Martinho Lutero no Protestantismo
A reforma protestante iniciada por Lutero foi muito importante para a diminuição do poder da igreja católica durante a idade média, que era dominadora de uma grande força política e religiosa que controlava as pessoas através do medo para conseguir qualquer coisa que quisesse. Ao escrever suas Teses, Lutero colocou à prova o