Defesa Suzane Richthofen
Suzane Von Richthofen nasceu em uma família de classe media alta de São Paulo e morava numa mansão num bairro da zona sul paulistana. Filha do casal Manfred e Marísia Von Richthofen, frequentou as melhores escolas, cursava faculdade alem de ser fluente em três idiomas. No dia 31 de outubro de 2001, o casal Manfred e Marísia Von Richthofen, é encontrado morto no quarto da mansão em que moravam. Os primeiros a chegarem a casa e presenciarem a cena do crime foi Suzane e o irmão Andreas, tendo logo em seguida acionado a polícia. O casal foi golpeado até a morte por um instrumento artesanal semelhante a uma barra de ferro. Após perícias e investigações, ficou claro que quem tinha cometido o crime tentou mascarar a real intenção motivacional para cometer tal ato. De início a polícia trabalhou com uma hipótese de latrocínio, pois dois cômodos da casa estavam revirados e dinheiro foi levado de uma maleta que se encontrava no escritório da casa. Contudo toda a cena do crime e o resto da casa se encontrava na mais perfeita organização, antagonizando assim com o “modus operandi” de um latrocida, que ao cometer o crime, revira cômodo por cômodo atrás de possíveis objetos de valor. Logo ficou claro que o autor do crime tinha intimidade com a casa, sabia precisamente onde cada objeto se encontrava e não houve quaisquer sinais de arrombamento. Suzane e seu namorado Daniel, estavam cada vez mais caindo em contradição em seus depoimentos, com informações vazias e imprecisas. Atrelando isso as evidências encontradas na mansão, a polícia passou a suspeitar que o casal tivesse envolvimento no crime. Torna-se claro o envolvimento do casal quando o irmão de Daniel, Cristian Cravinhos, foi encontrado comprando uma moto em dólar. Cristian foi levado para a delegacia para uma acareação,