Atuação dos Psicólogos
– CASO RICHTHOFEN –
O CRIME – HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO
Segundo a Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo, o assassinato de Manfred Albert e Marísia Von Richthofen foi planejado pela filha do casal, Suzane Louise Von Richthofen, com participação dos irmãos Daniel e Christian Cravinhos.
A ação criminosa iniciou-se dias antes do fato ocorrido na noite de 31 de outubro de 2002, quando Suzane realizou testes na residência através de disparos com arma de fogo, constatando, assim, que disparos não seriam ideais para cometer o crime.
Já com a participação dos irmãos Cravinhos, Suzane deu início ao planejamento do crime. A filha do casal desligou dias antes todos os alarmes e câmeras de segurança da residência. Na noite do crime, Suzane e Daniel, então seu namorado, levaram Andreas Von Richthofen, irmão da acusada, a um ‘cyber-café’. Após, encontraram Christian, que os esperava algumas ruas acima do local onde Andreas foi deixado, e se dirigiram à residência da família. O primeiro a ser atingido foi Manfred, que morreu quase instantaneamente por traumatismo cranioencefálico, seguido por Marísia, que sofreu mais: foi golpeada impiedosamente na cabeça por Christian, sofreu vazamento de massa encefálica, todavia, não morreu na hora. Para apressar sua morte, Christian a estrangulou. Após o homícidio, os três reviraram a casa para forjar latrocínio. Dólares e euros foram roubados e passados para Christian, pela colaboração no crime; já o casal Suzane e Daniel foram a um motel, solicitaram a respectiva nota fiscal, e, em seguida, foram ao encontro de Andreas, que os aguardava no ‘cyber-café’. Em seguida, deram início à segunda etapa do plano, na qual a polícia foi contatada por Daniel, que alegou ter suspeitado de um assalto na casa da namorada.
Dois dias depois do crime, evidências da participação de Suzane e do namorado no crime adquiriram consistência. Investigadores chegaram à casa onde ocorreu o crime e