defesa brasileira
Nesse caso de FORÇA NAVAL, o elevado valor unitário da aquisição de plataformas de combate torna essa demanda ainda mais dolorosa, necessitando mais do que nunca o planejamento correto e antecipado de aquisição de novos meios que, por necessidade, devem contar sempre que possível com tecnologias que não dependam de razões externas.
Será necessária a criação de comissões compostas por membros do governo, militares, setores da indústria de defesa e da sociedade civil, cuja finalidade será o planejamento das Forças Armadas. Isso permitirá, de forma interativa, manter atualizadas as prioridades de investimento e do andamento dos projetos.
Assim, em períodos cíclicos, tal comissão se reuniria para rever os programas em andamento, avaliando as novas necessidades e sugerindo soluções para os problemas encontrados.
As características dessa nova força se sobressairiam pela adoção de conceitos inovadores.
As belonaves seriam concebidas de forma a operarem de modo independente o máximo possível, atuando, se necessário, isoladamente dos grupos navais.
As operações navais, sejam no mar aberto, nos estuários dos rios ou em águas litorais, expõem de maneira muito mais perigosa a vulnerabilidade dos meios navais. Por isso, as embarcações do futuro, necessariamente, terão de dispor de sistemas capazes de diminuir ao máximo as assinaturas radar e de infravermelhos. Suas estruturas abarcarão internamente os sistemas de antenas radares, artilharia e lançadores dos mísseis e torpedos.
Sua superfícies serão revestidas de Materiais Radar Absorvente (MARA) e suas geometrias serão projetadas para refletirem, caoticamente, os sinais provenientes destes.
Sua hidrodinâmica será projetada de forma a minimizar o ruído