defensoria publica e os remedios constitucionais
O descontentamento da classe trabalhadora com a ditadura imposta se organiza em movimentos na luta contra a opressão e exploração. Esse grito coletivo exige do profissional de serviço social uma postura de superação de sua prática antes baseada na manutenção do poder e assistencialismo, para uma prática de neutralidade, com uma ação articulada com as lutas de movimentos populares, objetivando a transformação social.
A partir do Movimento de reconceituação, o serviço social priorizou em suas discussões um novo profissional com uma ação social voltada para o um público-alvo sofredor das mazelas sociais.
A prática do assistente social acontece no espaço das relações do ser humano, nas diversos aspectos de sua vida: afetiva, social, política: na família, nos grupos de trabalho, os grupos comunitários etc., e também a partir dos organismos sociais e estruturas que se constituem em espaço e processo de vida coletiva. E o profissional do Serviço Social ainda enfrenta uma imposição de manutenção do poder em sua prática, em algumas realidades de atuação.
A busca permanente por uma sociedade menos desigual e por um mundo onde o respeito ao diferente possa se expressar, faz parte do cotidiano dos assistentes sociais, ainda que marcado por péssimas condições de trabalho e muitas vezes pelo desrespeito por parte de seus Gestores. Numa sociedade que predomina a concentração da propriedade e da riqueza socialmente produzida, que geram violência, atitudes individualistas e antiéticas e a degradação da forma de fazer política, o assistente social deve lutar para que sua prática seja uma constante luta pela construção de uma sociedade sem exploração e dominação e garantia dos direitos sociais do cidadão. Apenas a partir da Constituição de 1988, é que a assistência