Decomposição das folhas
1- Introdução 2
2- Conceitos gerais sobre decomposição 3
3- Barreiras na decomposição 7
4- Factores que condicionam a alimentação dos detritívoros 8
5. Conclusões 10
6. Bibliografia 11
1- Introdução
A importância da decomposição do material vegetal é um assunto bastante pertinente na realidade Portuguesa. Como cerca de 33% do nosso País se encontra ocupado por floresta, consegue-se facilmente constatar que a quantidade de material vegetal (nomeadamente folhas) que entra nos ecossistemas terrestres e aquáticos, em determinadas alturas do ano é muito grande. Este factor de extrema importância está na percentagem de floresta na posse de privados: dos 33% de floresta em Portugal, cerca de 90% são propriedade de privados. Daí que seja muito importante que as pessoas detentores de área florestal assim como os membros dos organismos públicos que tutelam a floresta, tenham conhecimentos dos principais processos da decomposição do material vegetal. Não se pretende que as pessoas incentivem a decomposição das folhas, mas sim que não causem entraves ao natural acontecimento de todo o ciclo da decomposição (www.dgf.min-agricultura.pt).
2- Conceitos gerais sobre decomposição
A decomposição é um processo chave nos ecossistemas uma vez que permite a reciclagem de nutrientes (Setälä and Huhta, 1991; Attiwil and Adams, 1993; Molles, 2002). Pode-se definir decomposição como a degradação gradual da matéria orgânica morta, com a transformação de moléculas complexas, ricas em energia, em moléculas mais simples: CO2, H2O e nutrientes inorgânico (Townsend, 2000).
Numerosos estudos têm mostrado que as taxas de decomposição são influenciadas positivamente pela temperatura (Smith, 1990; Rowe et al, 1996) e humidade (Gallardo & Merino, 1993; Santo et al., 1993). Os factores temperatura e humidade podem ser combinados num só: evapotranspiração (AET). As taxas de decomposição aumentam com o aumento dos valores de AET (Meentemeyer, 1978). O corolário