Seminarios de Araxá e Teresopolis
O documento de Araxá foi elaborado por Assistentes Sociais que foram convidados a opinar sobre a validade teórica do documento e as reformulações cabíveis sobre novas bases mais tradicionais da profissão, com os processos de Casos, Grupos e Comunidades.
Os formuladores de Araxá distinguiram os princípios étnicos e metafísicos que serviram de base para o Serviço Social, também os princípios operacionais que seriam as normas de ação de validade universal da profissão.
A idéia não era de procurar uma reconceituação do Serviço Social, mas partir do que já se conhecia e que já tinha sido experimentado, identificar os conhecimentos e encontrar uma base segura no que já existia.
O documento se efetiva em dois níveis, o da microatuação e da macroatuação do Serviço Social.
Na microatuação se discute a pratica voltada para a prestação de serviços diretos e se usa uma metodologia de ação que utiliza vários processos, como o de Caso, Grupo e Comunidade voltado para o trabalho com a populçao.
N macroatuação o Serviço Social esta voltado para o planejamento e a política, onde supõe a participação no planejamento, na implantação e na melhor utilização da infraestrutura social. Entende-se que a microatuação só se efetivaria sincronizada à macroatuação. A demanda da macroatuação é como ferramenta principal para comandar todas as reflexões novas que foram propostas no documento, em face do passado profissional.
O documento de Araxá tinha como proposta colocar o Assistente Social não apenas como simples executores das políticas sócias, mas profissionais capazes de formular, administrar e rever a funcionalidade da profissão no contexto brasileiro.
O documento de Teresópolis se diferencia do Araxá não só no aspecto formal, mas na sua reflexão alimentada por uma documentação prévia e da necessidade de um estudo sobre o Serviço Social frente à realidade brasileira.
Foram usados alguns textos para a constituir a reflexão sobre os fundamentos