Decidindo preço
Seja o que for que você venda, produto ou serviço, é necessário definir um preço. Ao longo da história, os preços foram determinados por meio da negociação entre compradores e vendedores. Lembro de uma passagem de um filme, de comédia, onde um turista americano passava por uma feira, em um país do oriente médio, e foi abordado por um vendedor. Este lhe apresentou um vaso de plantas, simples, e lhe passou o preço. O turista aceitou o preço de pronto, ao que o vendedor retrucou: "não, não posso lhe vender por este preço, você tem que pechinchar!".
No mercado capitalista em que vivemos, precisamos ter algumas referências para decidir sobre o preço a ser cobrado. A estratégia de precificação, ou a forma de decidir o preço, deve ser feita de forma a dar suporte aos objetivos da organização, consultório ou clínica. Estas referências não surgiram ao mesmo tempo, mas foram desenvolvidas à medida que foram necessárias.
O primeiro objetivo das empresas, que surgiu quando do início do período industrial, é a obtenção de níveis desejados de receita e lucro. Para atingir este objetivo foram, e ainda são, realizados controles de custos, planejamentos e metas de lucratividade.
Com o aumento da concorrência, a análise apenas do custo não gerava um preço satisfatório, uma vez que o cliente poderia escolher entre o seu produto e o da concorrência. Desta forma, além de analisar os custos, era necessário também analisar os preços da concorrência para se ficar competitivo.
Nos dias atuais, sabe-se que não é apenas o preço que irá definir a escolha do cliente. Existem diversos tipos de clientes e, portanto, diversos grupos com necessidades, desejos e expectativas diferentes. É praticamente impossível se ter um produto ou serviço que satisfaça a todos. Cada um irá buscar aquele produto ou serviço que melhor lhe satisfaça. Desta forma, é necessário decidir também para quem queremos vender e ajustar a qualidade e os preços para este público específico.