DECIDINDO O PREÇO DE VENDA
Um indicador de que o preço praticado por uma empresa pode estar errado é quando o volume de vendas está alto, mas a rentabilidade não alcança o planejado. Isto ocorre em muitas empresas que acabam deixando de lado a necessidade de calcular a real margem de lucro que irá remunerar o capital investido pelos seus titulares.
Na hora de definir o preço de um produto, muitos empreendedores alegam falta de tempo e dificuldade para a realização do processo. Uma tendência é a de seguir os preços do mercado, ao invés de formatar o próprio. É claro que é preciso se adequar aos valores da concorrência, mas independente disso, deve-se ter uma forma própria de calcular o preço para saber se a empresa é ou não competitiva.
Os principais riscos de não saber qual o próprio preço de um produto é ter baixa rentabilidade ou até prejuízo, no caso de não estarem sendo levados em consideração todos os gastos.
Antes de formatar um preço é preciso conhecer a estrutura de custos e o processo operacional da empresa, em seguida ter em mãos todas as despesas de comercialização e definir a rentabilidade mínima necessária, além de estar familiarizado com o significado de algumas expressões técnicas utilizadas no meio produtivo:
Custo Direto do Produto – é a soma da matéria-prima aplicada para a confecção do produto, mais a mão de obra envolvida diretamente com a produção.
Margem de Contribuição – representa o valor que cobrirá os custos fixos, despesas operacionais e as despesas variáveis, ensejando o lucro.
Custos Fixos - são os gastos que existem no setor produtivo da empresa independente da fabricação dos produtos. Os gastos mais comuns são: água, energia elétrica, aluguel, etc.
Despesas Operacionais – são os valores que compõem o custo dos departamentos administrativos da empresa, no esforço para a manutenção da atividade empresarial.
Despesas Variáveis – são os valores gastos quando se realizam vendas de produtos. Como exemplo dessas despesas temos a