Debret - viagem pitoresca e histórica ao brasil
Estudou na Academia de Belas Artes de Paris, tendo sido discípulo de Jacques-Louis David. Continuou os estudos na Escola de Pontes e Estradas concluindo-os na Escola Politécnica.
Estreou-se no Salão de 1798 com um quadro com figuras em tamanho natural, com o título «O General Messénio Atistómeno liberto por uma rapariga», que lhe valeu a conquista do segundo prémio. Devido a este sucesso foi encarregue de trabalhos de ornamentação em edifícios públicos e de particulares.
Integrou a Missão Artística Francesa ao Brasil, solicitada por D. João VI, organizada pelo marquês de Marialva, e dirigida por Debreton que chegou ao Rio de Janeiro em Março de 1816. No Brasil se manteve até 1831, pintando e desenhando todos os grandes momentos que levaram à independência do Brasil, assim como os primeiros anos do governo do imperador D. Pedro I.
No Brasil pintou o retrato de D. João VI, de tamanho natural e com trajes majestáticos, assim como de outros membros da família real. Pintou também o desembarque da arquiduquesa Leopoldina, mulher de D. Pedro, e primeira imperatriz do Brasil.
Tendo recebido um atelier no novo edifício da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, para aí poder pintar numa grande tela a coroação imperial, ocorrida em Dezembro de 1822, reuniu oito discípulos a quem deu aulas de pintura. Desde 1820 que estava nomeado professor de pintura histórica da Academia de Belas Artes, instituição que só em 1826 começou a sua actividade. Em 1829 organizou a primeira exposição artística do Brasil, ao apresentar os trabalhos dos seus discípulos. O sucesso do acontecimento valeu-lhe ser nomeado oficial da Ordem de Cristo.
Tendo regressado a França em 1831, sendo desde 1830 membro correspondente da Academia das belas Artes do Instituto de França, publicou a partir de 1834 até 1839 uma