Ddt e amianto
O DDT ou Dicloro-Difenil-Tricloroetano foi considerado o primeiro pesticida moderno, o qual foi usado em grande escala após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de proteger os soldados dos efeitos da malária, causado pelo mosquito transmissor, como também foi utilizado no controle de pragas na agricultura.
Este produto foi sintetizado em meados de 1874, porém somente em 1939 um químico conhecido como Paul Muller descobriu suas características inseticidas, sendo que esta descoberta lhe concedeu o premio Nobel de medicina. Como se tratava de um inseticida barato e com um alto nível de eficiência, que era capaz de eliminar o mosquito Anopheles, o causador da malária, começou-se a utilizá-lo amplamente.
A partir desse ponto iniciaram diversas pesquisas sobre o seu uso e os efeitos colaterais gerados por tal uso, sendo que esses dados foram publicados no livro “Primavera Silenciosa”, da bióloga norte-americana Rachel Carson, onde ela descrevia os males ocasionados pela utilização excessiva do DDT. Com base nisso e em outros estudos, por meados dos anos 70, o DDT, o qual foi amplamente usado no combate a malária, passou a ser banido de vários países.
Os males gerados por seu uso são diversos, desde ataque no sistema nervoso a contaminação da cadeia trófica. Uma exposição muito prolongada causa tremores e excitação, que cessam no momento em que não há mais contado com o mesmo; devido, também, ao seu efeito acumulativo, este acaba sendo ingerido por animais que tempos depois são ingeridos por seus respectivos predadores, o que gera assim contaminação da cadeia trófica. E sendo o seu efeito mais avassalador nos predadores, pois estes se alimentam de vários outros, a concentração de DDT se acumula ainda mais no organismo destes.
Além disso, mulheres que tiveram contato com o inseticida demonstraram uma quantidade de DDE, que é químico resultante da degradação do DDT, 42 vezes mais que o normal no leite, sendo essas mulheres aconselhadas a cessar a amamentação,