Trabalho de desenvolvimento e sustentabilidade
Metais pesados são metais quimicamente altamente reativos e bioacumuláveis, ou seja, os organismos não são capazes de eliminá-los.
Quimicamente, os metais pesados são definidos como um grupo de elementos situados entre o cobre e o chumbo na tabela periódica tendo pesos atômicos entre 63,546 e 200,590 e densidade superior a 4,0 g/cm3.
Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses metais, incluindo cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio, e zinco, para a realização de funções vitais no organismo. Porém níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Outros metais pesados como o mercúrio, chumbo e cádmio não possuem nenhuma função dentro dos organismos e a sua acumulação pode provocar graves doenças, sobretudo nos mamíferos.
Quando lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, esses elementos podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar.
O aumento nos níveis de metais pesados é proveniente de atividades como a mineração, de indústrias de galvanoplastia, e do despejo e efluentes domésticos. Essas atividades têm contribuído para a expansão de metais pesados nos ecossistemas aquáticos naturais, estes metais não podem ser destruídos e são altamente reativos.
Mas por que a presença destes metais é tão prejudicial?
Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados perigosos, agudos e evidentes, como anúria (redução da secreção urinária) e diarreia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio, por exemplo.
Conheça os procedimentos que levam à contaminação por metais pesados:
• As indústrias utilizam, em seus processos, metais pesados como o mercúrio e vários outros, esses metais são descartados nos cursos d’água após serem usados na linha de produção. Exemplo: indústrias de tintas, de cloro, de plásticos PVC e as metalúrgicas;
• Os incineradores de lixo urbano produzem fumaça rica em