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Ao modificar as regras internacionais do Jiu-Jitsu Japonês, Carlos Gracie introduziu, pela primeira vez, uma nacionalidade e uma identidade própria numa luta marcial existente. Isso foi um acontecimento único na história do desporto mundial e foi assim que nasceu o Jiu-Jitsu Brasileiro que, posteriormente, foi exportado para todo o mundo.
Esta modalidade foi conquistando inúmeros discípulos e adeptos ao longo dos anos, no entanto, só se tornou mundialmente famosa no início dos anos 90, quando o especialista brasileiro em Jiu-Jitsu, Royce Gracie, ganhou diversos Ultimate Fighting Championships(UFC) – um famoso torneio de artes marciais – contra adversários bem maiores que defendiam outros estilos de luta.
Atualmente, é uma das artes marciais que mais cresce em todo o mundo e a sua prática atrai milhares de adeptos da modalidade. Jiu-Jitsu no Brasil
Anos depois, na época de expansão do Kano Jiu-Jitsu, em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.
Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu esportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. Em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o