Davi
O arqueólogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua data de nascimento por volta de 1040 a.C., e sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 a.C.1 No entanto, os livros bíblicos de Samuel, I Reis e I Crônicas são a única fonte de informação disponível de relatos sobre sua vida e seu reinado, embora a estela de Tel Dan registre a existência, em meados do século IX a.C., de uma dinastia real judaica chamada "a Casa de David".
A vida de David é particularmente relevante para a cultura judaica, cristã e islâmica. No judaísmo, David, ou Melekh David ("Rei Davi"), é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente direto seu será o Mashiach, o Messias judaico. No cristianismo David é mencionado como um ancestral do pai adotivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como Daud, um profeta e rei de uma nação. Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei, sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, tornando-a a capital do Reino Unido de Israel.
Seu nome é citado 1.139 vezes na Bíblia.2
Índice [esconder]
1 Arqueologia
2 Tradição bíblica
3 Referências
4 Bibliografia
5 Ligações externas
Arqueologia[editar | editar código-fonte]
Embora os livros bíblicos de Samuel, I Reis e I Crônicas sejam a única fonte de informação disponível sobre sua vida e seu reinado, é relativamente difícil questionar a existência histórica de Davi.
Além disso, apesar de não existirem inscrições contemporâneas a Davi que façam referência ao mesmo, textos não muito posteriores ao período fixado para sua vida por estes livros, o século X a.C.,