Das coisas nascem as coisas
Projetar é fácil quando se sabe o que fazer. (…) problemas simples que parecem difíceis não se conhecem os problemas que se mostram impossíveis de resolver. (…) é necessário no caso de um grande projeto aumentar o número dos especialistas e dos colaboradores, e adotar o método à nova situação.
(…) O método projetual não é mais do que uma série de operações necessárias, dispostas por ordem lógica, ditada pela experiência. O seu objetivo é o de se atingir o melhor resultado com o menor esforço.
(…) no campo do design não se deve projetar sem um método, pensar de forma artística procurando logo a solução, sem se ter feito uma pesquisa para se documentar acerca do que já foi feito de semelhante ao que se quer projetar; sem saber que materiais utilizar para a construção, sem ter precisado bem a sua exata função.
(…) criatividade não significa improvisação sem método (...). A série de operações do método projetual é feita de valores objetivos que se tornam instrumentos de trabalho nas mãos do projetista criativo.
O método projetual para o designer não é nada de absoluto nem definitivo; é algo que se pode modificar se se encontrarem outros valores objetivos que melhorem o processo.
E isso liga-se à criatividade do projetista que, ao aplicar o método, pode descobrir algo para o melhorar. Portanto, as regras do método não bloqueiam a personalidade do projetista mas, pelo contrário, estimulam-no a descobrir coisas que, eventualmente, poderão ser úteis aos outros.
É preciso saber se um problema tem solução ou não.
O problema não se resolve por si só.
Entretanto, ele já contém a maior parte dos elementos para a sua solução. É necessário, portanto, conhecê-los e utilizá-los no projeto de solução.
(…) Quando um problema não se pode resolver, não é um problema. Quando um problema se pode resolver, também não é um problema.
(...) é necessário antes de tudo saber distinguir se um problema é