Danças
Ritmos
para emagrecer, seduzir e até curar
Texto: Camila Gonçalves
Fotos: Camila Gonçalves / Marcelo Martins
N
ão há monotonia que resista à versatilidade da dança. É possível inovar no repertório musical, arriscar na coreografia, misturar as culturas. A criatividade é o limite e os benefícios físicos, psicológicos e sociais proporcionados por essa atividade modificam a rotina de quem a pratica.
“A dança, praticada sistematicamente, pode melhorar a capacidade cardiorrespiratória, resistência muscular e coordenação motora, aumentar a flexibilidade e agilidade, combater a depressão, timidez e melhorar o convívio social”, diz a instrutora de atividades físicas do Sesc Belenzinho e professora da disciplina de dança da Fefisa - Faculdades Integradas de Santo André, Renata Brasileiro.
É comum encontrar aulas de dança em academias. Isso porque dançar também ajuda a queimar calorias e, consequentemente, a emagrecer. Principalmente quando os ritmos dançantes são combi-
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nados com exercícios aeróbicos. É o caso da zumba, modalidade atualmente em evidência. Conforme
Renata, não é um tipo de dança e sim de ginástica. “Ela [zumba] prega a ideia de um estilo de vida que combina fitness e entretenimento. Utiliza músicas de ritmos latinos e caribenhos com exercícios físicos. Resulta em bem estar, ajuda a combater o estresse, auxilia no emagrecimento e melhora o condicionamento físico”, explica a instrutora.
A curiosidade levou a estudante Priscilla Teixeira,
24, a iniciar as aulas de Pole Dance. Tentou lutas, pilates e musculação, mas somente na dança encontrou a motivação e o desafio que procurava. “Hoje levo uma vida menos sedentária e cuido melhor da alimentação, por isso perdi 11 kg em aproximadamente 1 ano. Também superei a ansiedade e minha autoestima aumentou bastante. Não vejo minha vida sem os treinos, tanto que tenho uma barra em casa
para aperfeiçoar o que aprendo nas aulas”, conta.