Danças
O período Medieval (séc. V até meados do séc. XIV), segundo Mendes (1985), foi marcado pelo surgimento da dança de salão ou de corte a, partir da bagagem cultural de grupos de atores amadores, chamados mambembes.
No século XIII exigia-se que a forma na dança tivesse beleza, impulsionando o aperfeiçoamento do dançarino, colaborando assim para o surgimento da dança erudita.
Visto que nessa época a Igreja tinha grande domínio, e esta compreendendo que a expressão do corpo estava vinculada ao pecado, as danças davam espaço aos anjos e santos e a arte utilizou-se das inspirações religiosas.
Por conta das vestimentas pesadas, a dança era mais lenta.
A dança vai ganhando mais espaço no período Renascentista (meados do séc. XIV ao fim do séc. XVI), ganha a atenção da nobreza, que utiliza a dança em suas festas e comemorações.
A dança se mistura ao canto e à poesia e é vista como espetáculo, divertindo a corte e o rei. As mascarás aparecem no carnaval de Veneza, em um espetáculo chamado triunfo, enaltecendo a riqueza e o poder.
O balé ganha forma, sai dos salões e aparece em casamentos e em grandes espetáculos, dando espaço às mulheres, onde ainda não apareciam nos grupos de bailarinos.
A dança no período Barroco (início do séc. XVII a meados do séc. XVIII) conta com o rei Luís XIV (1638-1715) que trabalha para que a dança ganhe visibilidade e cria a