Danças Folclóricas
Educação Física
Danças Folclóricas
Nordeste
Dança de São Gonçalo: dança religiosa antigamente realizada no interior das igrejas de São Gonçalo, santo português, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259. realizada em portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil em princípios do Século XVIII, com os fiéis do santo de Amarante. Primeiro, ocorreu na Bahia e, em seguida, espalhou-se por vários pontos do Brasil. No início do Século XIX, a dança foi proibida no interior das igrejas e passou a realizar-se em galpões improvisados. Só é dançada por promessa, nunca por distração ou curiosidade.
A coreografia varia de acordo com a região, mas em geral a dança é organizada em filas opostas (uma de homens, outra de mulheres), puxadas pelo guia e pela contra-guia. Tudo acontece diante do altar com a imagem do santo e os músicos (viola, rabeca, etc.) são apenas os homens. A dança consta de dez jornadas -séries de versos cantados sem interrupção e com a mesma música.
Atualmente, a dança é um dos espetáculos mais conhecidos do folclore nordestino e São Gonçalo do Amarante é tido como santo casamenteiro.
Norte
Camaleão: é dança de pares soltos que desenvolvem coreografia constituída por sete diferentes passos, chamados jornadas. Organizados em duas fileiras, homens e mulheres executam passos laterais de deslize, vênias entre os pares, palmas na mão do parceiro, troca de lugares, sapateados rítmicos, requebrados, palmeados das mulheres e dos homens entre si, terminando com o passo inicial. O conjunto musical é formado por viola, cavaquinho, rabeca e violão. Nessa dança usa-se indumentárias específica inspirada “no tempo do império”: os homens trajam fraque de abas, colete, culotes, meias brancas longas, sapato preto afivelado, gravata pomposa; as mulheres trajam saias longas rodadas, blusas soltas, meias brancas, sapatos afivelados.
Sudeste
Batuque: dança de terreiro com dançadores de ambos os sexos, organizados em duas