Dança
A ideia:
Partiu da professora Cibele Sastre a ideia de criarmos uma coreografia com base nas matérias de estudo da cadeira de Corporeidade e Cultura, as diferenças de opções sexuais, gênero e suas corporificações, a proposta foi feita a mim e ao colega Douglas e é claro, aceitamos imediatamente, nada me agradaria mais do que representar essa causa e o colega é extremamente versátil a tudo.
O desenvolvimento de nossa criação:
Inicialmente as ideias vinham aos turbilhões Douglas beijaria a um menino no palco eu a minha noiva Vanessa, parecia que nada vingava, ele criou uma variação masculina e eu uma feminina, e é claro que eu não conseguia me masculinizar de jeito nenhum. De volta ao inicio, cheguei a pensar que não daria certo, estava eufórica em passar Alguma mensagem, afinal sou gay e tenho de defender minha causa. Eu, professora Cibele e o colega Douglas, três seres com corporeidade e mentes completamente diferentes tentando integrar uma ideia.
O acerto da coreografia:
Iniciamos reiniciamos a professora Cibe convidou a colega Analicia para integrar nosso grupo, enfim as coisas começaram a se conectar, a beleza veio à tona e a musica pairou. A coreografia simplesmente fluiu, encaixou e deixamos que ela fosse aflorando cada vez mais em nossos corpos. As propostas anteriores não teriam dado tão certo. Porém, é claro que se tivéssemos mais tempo, ela seria ainda melhor, mas em tão pouco tempo, acabou sendo uma criação maravilhosa.
O Criação:
A cada minuto foi inovador e perfeito. Dançar e recriar essa coreografia, que é, também, condizente com minha orientação sexual, estilo de vida e causa que defendo. Estar acompanhada de dois colegas como o Douglas e a Analicia foi encorajador e me permitiu sentir liberdade de expressão e companheirismo. São colegas dispostos e abertos, cada um do seu jeito. A cada grupo de pessoas as quais entravam na sala onde ocorreu nossa performance no Criação, acabávamos criando mudanças, ainda que pequenas,