Dança
ESCOLA DE ARTES E TURISMO – ESAT
DANÇAS BRASILEIRAS
MANAUS – AM
2012
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
ESCOLA DE ARTES E TURISMO – ESAT
CYNDI CARVALHO
MARLON SILVA
VANESSA VIANA
DANÇAS BRASILEIRAS
Trabalho de graduação apresentado à disciplina “Danças Brasileiras“ do Curso de Dança da ESAT – Escola Superior de Arte e Turismo de Manaus sob a orientação da Profª. Carmem Arce.
MANAUS – AM
2012
NORTE
CARIMBÓ
O Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências, principalmente negra. Seu nome, em tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk. Na forma tradicional, é acompanhada por tambores feitos com troncos de árvores. Aos tambores se dá o nome de "curimbó", uma corruptela da palavra Carimbó. Costumam estar presentes também os maracás.
Nos anos 60 e 70, adicionaram-se ao carimbó instrumentos elétricos (como guitarras) e influências do merengue e da cúmbia. O ritmo tornou-se popular no Norte do Brasil e gerou a lambada, que espalhou-se para o resto do mundo (que ironicamente foi popularizada por um grupo boliviano, Los Kjarkas).
A formação instrumental original do carimbó era composta por dois curimbós: um alto e outro baixo, em referência aos timbres (agudo e grave) dos instrumentos; uma flauta de madeira (geralmente de ébano ou acapú, aparentadas ao pife do nordeste), maracás e uma viola cabocla de quatro cordas, posteriormente substituída pelo banjo artesanal, feito com madeira, cordas de náilon e couro de veado. Hoje o instrumental incorpora outros instrumentos de sopro,