danca
A dança educacional tem a sua génese no séc. XIX, nos novos ideais humanistas de Rousseau, Pestalozzi e Haeckel, que preconizavam a educação infantil pela pedagogia do movimento.
A dança é uma arte primária, mas primeira. É uma manifestação que pode ser motivada por sensações de proveniências variadas. A dança celebra a vida utilizando o corpo como seu instrumento, sublimando num acto isolado no tempo, a existência, a vivência e a marca da essência humana. O nascimento, o trabalho, os rituais de passagem, a união, as emoções, o luto e a interioridade humanas são mediados através do corpo, lugar de eventos e de comunhão entre o mundo interior e exterior. A dança é uma manifestação espontânea do ser humano e deve ser parte integrante da educação, pois o movimento faz parte da Vida.
O termo “educacional” pressupõe uma concepção psicomotora, já que esta forma de dança estimula e favorece a edificação da personalidade, a construção da imagem corporal e do sentimento de Si , a auto-estima e a adaptação ao meio; respeitando sempre o grau de desenvolvimento e as capacidades físicas individuais . É igualmente, uma experiência multissensorial que contribui determinantemente para o desenvolvimento infantil a nível afectivo, estético, físico-motor, cognitivo, social e cultural. Aqui, o destinatário não é o público, mas a criança que dança e que vivencia o seu corpo como fenómeno através da percepção do aqui-e-agora .
A dança educativa tem por objectivo a formação infantil ao nível do seu desenvolvimento psicomotor. É uma forma que perspectiva a criança como um ser unitário, resultante das confluências familiares, sociais e ambientais, e por essa razão, formula os seus conteúdos com base nas várias temáticas que habitam e coexistem no universo infantil.
Os quatro fatores de movimentos são:
Espaço: apropriedade do fator espaço para Laban indica a relação espacial que a pessoa tem com ela mesma, com o outro,e o