Dama das camélias
O jovem Armando pertence à uma família aristocrática da Paris do século XIX. Ele apaixona-se pela cortesã Margarita. Mesmo diante da intolerância de sua família e do preconceito social, eles tentarão viver sua história de amor.
A tradicional Dama das Camélias conta a história de uma elegante cortesã francesa, em meados do século XIX, que encanta Paris com sua beleza, suas artimanhas no amor e no sexo, sua vida luxuosa e perdulária, mantida por ricos progenitores da emergente burguesia urbana. As mulheres “teúdas e manteúdas” eram a vaidade em vitrine dos senhores proprietários. A Dama das Camélias e Armand vivem uma grande paixão impossível pela segregação social da sociedade burguesa classista. O pai de Armand trama a separação e convence a Dama das Camélias que aquela relação é uma ruína para a família e para o futuro do filho. A Dama comove-se. Num ato de nobreza incomum, renuncia a Armand e, resignada com seu infortúnio, fica reconhecida, pela sociedade, como a cortesã mais honesta, humana, e guardiã da falsa moral burguesa.
Com o coração despedaçado, Margarita decide fingir que já não ama o rapaz. Este parte para longe.
Mas para agravar ainda mais o drama, Margarita está tuberculosa em último grau e o seu estado piora a olhos vistos.
No final da peça, o pai de Armando condói-se da rapariga e revela ao filho que ela se sacrificou por ele. Como seria previsível, Margarita morre nos braços de Armand.
A inspiradora deste romance foi a jovem cortesã Marie Duplessi (1824-1847) que Alexandre Dumas filho conheceu em Saint-Germain-en-Laye. O próprio autor, em 1867, afirma que "a pessoa que me serviu de modelo para a heroína de A Dama das Camélias chamava-se Alphonsine Plessis, que compôs o nome de Marie Duplessi por achar que era mais eufónico e sugestivo". Esta jovem, de acordo com