Critica dama das camélias
“Mas eu não quis ir embora sem que Marguerite soubesse porque eu partira. Apenas um homem que não ama mais sua amante a abandona sem nada escrever-lhe.”
Talvez seja exagero meu, mas A Dama das Camélias, na minha opinião, é um dos “romances mais romântico do romantismo”. O livro retrata perfeitamente as ideas propostas pelo romantismo, por isso tornou-se um fenômeno mundial, com o seu subjetivismo marcante de um amor inusitado por alguém não bem visto na sociedade. Armand Durval é o protagonista e narrador dessa belíssima história de amor por uma cortesã chamada Marguerite Gautier, que tinha como apelido Dama das Camélias, porque sempre levava consigo um buque de camélias vermelhas ou brancas. Um dos fatos mais interessante é que a história foi baseada na vida e experiência do autor, Dumas Filho. Ela começa narrada por um escritor, seu nome não é revelado. Ele é informado da morte da cortesã Marguerite Gautier a qual nem conhecia, então decide ir ao leilão de seus bens e compra um livro. Após alguns dias um homem alto, loiro e muito doente bate em sua porta perguntando pelo livro, seu nome era Armand Durval. O escritor devolve o livro e torna-se amigo de Armand, oferecendo-lhe apoio. Após retornar de uma viagem e conseguir autorização para enterrar Marguerite em outro local, Armand visita novamente seu amigo que o acompanha nesse enterro. Armand adoece mais ainda ao ver sua amada naquele estado, então é acolhido na casa do escritor. A partir dai a história começa de verdade, Armand decide relatar detalhe por detalhe a famosa história da Dama das Camélias, para seu amigo transforma-la em um livro. Bem, tudo começou com o amor à primeira vista, característica muito presente no romantismo. “A primeira vez que a vi foi na praça da Bolsa. Uma caleche estacionou e uma mulher vestida de branco desceu. Um murmurio de admiração acolheu sua entrada no local. Quanto a mim, fiquei