Dados sobre o Caso Cláudia
Cláudia Silva Ferreira, que teve o corpo arrastado por 350 metros por um carro da Polícia Militar no domingo (16) no Morro da Congonha, em Madureira, no Subúrbio do Rio, foi morta por conta de um dos disparos pelos quais foi atingida, como noticiou a GloboNews na tarde desta terça-feira (18). A informação foi dada pela Polícia Civil.
Após ser baleada, Claudia foi colocada por PMs no porta-malas para ser levada para o Hospital Carlos Chagas, onde chegou sem vida, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. No meio do caminho, no entanto, a mala abriu, ela ficou presa por um pedaço de roupa ao carro, e teve parte do corpo dilacerada ao ser arrastada pelo asfalto.
a Polícia Militar divulgou, na tarde desta segunda-feira, os nomes dos três policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) que estão presos por terem participado do socorro de Claudia Ferreira Silva, de 38 anos, cujo corpo ficou pendurado na viatura, e foi arrastado por 250 metros. São eles os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, e o sargento Alex Sandro da Silva Alves. Os três estão presos em flagrante por terem participado do socorro, prestaram depoimento, e já foram encaminhados para o presídio Bangu 8. Eles serão imediatamente desligados do 9º BPM (Rocha Miranda).
O atestado de óbito, no entanto, informa que ela foi morta por conta da "laceração cardíaca e pulmonar de ferimento transfixante do tórax por ação perfurocortante", ou seja, devido ao tiro. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), "perícias complementares" serão realizadas.
De acordo com PM, a tranca do porta-malas não tinha defeito — o que pode agravar a punição dos três policiais que participaram do "socorro" frustrado. Os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo e o sargento Alex Sandro da Silva Alves estão presos no Complexo Penitenciário de Bangu 8 e, nesta terça, tiveram o pedido de soltura negado pela Justiça Militar, onde prestaram depoimento.
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