Dadaísmo
Em 1916, na Suíça, um grupo de jovens fugidos da guerra exprimiu o seu repúdio pelo conflito militar, pelas convenções sociais e, inclusive, pela arte através da escolha deliberada do absurdo. A palavra dada, escolhida ao acaso do dicionário francês, foi adaptada como designação do grupo dadaísta de Zurique (Cabaret Voltaire), o que exprime bem a opção dos artistas pelo ilógico, o escandaloso, o desconcertante. Subvertendo os conceitos de arte, jogando com a ação do inconsciente (não esqueçamos a influência das teorias de Freud), o Dadaísmo preparou terreno para o Surrealismo.
Em que constituiu?
A palavra “dada”, em francês significa “cavalo de brinquedo”, a sua utilização marca a falta de sentido que a linguagem pode ter (como a de um bebé).
Foi criado um mito para reforçar esta ideia, que diz que o nome foi escolhido aleatoriamente ao abrir a página de um dicionário.
Isto foi feito como forma de simbolizar o carácter antirracional do movimento, que era claramente contrário à Primeira Guerra Mundial.
O movimento dadaísta, foi uma vanguarda moderna, iniciada em 1916, em Zurique (Suíça), por um grupo de escritores e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão.
Em poucos anos este movimento ultrapassou Zurique e espalharam-se por outras cidades, tais como Barcelona, Berlim, Colónia, Hanover, Nova Iorque e Paris.
O dadaísmo é caracterizado pela sua oposição a qualquer tipo de equilíbrio, pela sua combinação de pessimismo irónico com a ingenuidade radical, pelo seu cepticismo absoluto e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absoluto.
Apesar deste movimento aparentar ter falta de sentido, protestava contra a loucura da guerra, assim a sua principal estratégia era denunciar e escandalizar.
A princípio, o movimento não envolveu uma estética específica. A sua tendência extravagante e baseada no acaso, serviu de base para o surgimento de muitos outros movimentos artísticos do século XX, entre eles o Surrealismo,