Dadaismo

Revolucionário Dadaísmo Na Europa em 1916, surge o “Dadaísmo”, de uma maneira não muito conveniente. Seu nome foi inspirado em um brinquedo que em inglês se chamava “dadá”, uma espécie de cavalo de pau. Foi o primeiro ponto contraditório aos movimentos artísticos anteriores a Primeira Guerra Mundial, onde rompia com toda tradição artística da época e defendia o Anarquismo no próprio, ou seja, a liberdade do individuo. A característica mais importante era a quebra do tradicional e a falta de logica, o que de início, aos olhos da população, retirava o senso do artista, pois não se expressava mais por palavras, formas ou cores, eram simples obras impulsivas e sem sentido, sem um “Por que?”. Essa extinção de sentido chocou a sociedade, uma vez que fugia totalmente de sua arte rotineira e, segundo os artistas dadaístas, ultrapassada. Tristan Tzara foi um dos artistas que mais se destacaram no mesmo, e foi o autor da “receita dadaísta”. Criou com o proposito de zombar de toda arte e cultura pela ironia, colocando sua própria posição de artista: “E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público”. Também foi autor da Revista Dadaísta, definiu a própria com a frase: “a cada página, uma ressurreição [...] em cada frase uma buzina de automóvel”(BRADLEY, 1999, pg. 16). Revolucionária e autocritica, a arte dadaísta julgou a todo o momento o capitalismo, a arte regrada, o olhar clichê da população e “anunciou” a liberdade artística para o mundo de uma forma exagerada, mas com um intuito contraditoriamente racional, a fim de renovar o olhar sobre tudo de nosso cotidiano e primordialmente alertar a culpa que a racionalidade tinha sobre a guerra que acontecia durante aquele