Dadaismo
O movimento dadaísta era menos um estilo do que uma atitude, um expressão de revolta contra todas as instituições e convenções vigentes, uma posição niilista. Para os dadaístas, a pintura deveria ser a expressão da inocência infantil, da simples decorrência do mundo psicomotor do nosso interior.
Trata-se de um movimento radical de contestação de valores que utilizou variados canais de expressão: revistas, manifestos, exposições, entre outros. As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de um modo geral.
O dadaísmo forneceu grande inspiração para movimentos posteriores, como o Surrealismo, derivado dele, a Arte Conceitual, o Expressionismo Abstrato e a Pop Art americana.
Em 1922 realizou-se a última grande manifestação em Paris. O movimento durou sete anos e seu declínio é reflexo da recuperação dos países vítimas do conflito e das divergências doutrinárias entre alemães chefiados por Tzara e franceses chefiados por Breton, porém o sinal de alerta do espírito contra a decadência de valores; sua ruptura com a lógica e o raciocínio convencional foi à base de novas formas de enriquecimento do imaginário como o Surrealismo em 1924.
Expressões do Dadaísmo
PINTURA NO DADAÍSMO
O dadaísta apresentava uma forma de pintura que despertou grandes mistérios na história da arte do século XX. Direcionados por uma anarquia instintiva e um forte nihilismo, não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento.