Da revolução industrial inglesa ao imperialismo
A ciência da arqueologia. Há algum tempo, em um automóvel um senhor de idade perguntou- me o que eu fazia. Eu lhe disse que era arqueólogo. Ele replicou: “Isso deve ser maravilhoso, porque o único que necessita para ter êxito e sorte”. Tive de convence- lo de que seu ponto de vista sobre a arqueologia não era meu. Ele tinha a idéia de que o arqueólogo “desenterra o passado”,que o arqueólogo com êxito é aquele que descobre que não se havia visto antes, que todos os arqueólogos em plena sua vida tenha de um lado a outro com o fim de realizar descobrimentos espetaculares.Esta é uma concepção da nossa ciência quando apropriada para o séc. XIX, mas que não se ajusta a natureza da arqueologia tal como se pratica hoje em dia, ao menos no término em que eu a conheço. Neste capítulo quero explicar porque acredito que os arqueólogos são algo mais que simples descobridores. Como muitas pessoas, o cavalheiro do automóvel estava bastante equivocado ao acreditar que o arqueólogo “descobre o passado”. O registro arqueológico está aqui conosco no presente. Está lá, enterrado, com muitas possibilidades de ser descoberto a construir uma nova carreira;e uma parte importante do nosso mundo contemporâneo e as observações que fazemos sobre ele estão aqui e agora, são nossas contemporâneas.Não são observações diretas que sobrevivem do passado (por exemplo, o caso de um historiador que manuseia informação de um diário do séc.XV escrito pelo autor em sua época). Os trechos observados do registro arqueológico são atuais e por si mesmos não nos informam acerca do passado. O registro arqueológico não se compõem de símbolos, palavras, ou conceitos, sem os vestígios materiais e destruições de matéria. O único meio de entender o seu sentido- dito de outra forma, a maneira em que podemos expor o registro arqueológico em palavras- é averiguando como chegaram a existirem esses materiais, como se tem modificado e como adquiriram as características que