Da prosperidade à grande depressão
Em 1920, Warren G. Harding, eleito presidente, disse ao povo americano que os Estados Unidos da América teriam “menos governo no comércio e mais comércio no governo”. Pouco tempo depois, Harding começou a inverter a tendência que até ali se assistia. Introduziu medidas de promoção da liberdade, de iniciativa, tanto para as companhias grandes como para as pequenas. Instituiu uma linha de crédito para os agricultores empobrecidos do Midwest e, em 1922, adoptou uma política de tarifas elevadas que impunha restrições, tais como uma taxa de 0.22€ por cada alqueire de trigo.
O presidente Harding colocou também limitações à imigração para os EUA, em parte porque as pessoas estavam preocupadas com os seus postos de trabalho, e também porque alguns empresários americanos temiam que os radicais pudessem incentivar a agitação laboral. Foi negada a entrada no país a asiáticos, uma medida que se destinava principalmente aos japoneses.
A economia americana prosperou, apesar das greves dos trabalhadores da indústria do aço e de outros sectores. A produção industrial, ajudada por novos métodos de produção e maquinaria melhorada, aumentou 50%, enquanto os custos da mão-de-obra decresciam 9.5%. Durante os anos 20, os lucros das empresas subiram 76%, e os dividendos aos accionistas tiveram um aumento de 108%.
Os ricos não foram os únicos beneficiários deste progresso: entre 1922 e 1929, os salários dos profissionais liberais subiram 42%, e os dos operários fabris e manuais aumentaram 33%. Os operários tinham mais dinheiro para gastar e começaram a comprar automóveis e bens de consumo duradouros mais caros.
Os novos métodos de produção em massa significavam que havia uma escolha mais ampla de artigos a preços acessíveis.
Os compradores podiam escolher entre uma grande variedade de bens, pedindo ajuda aos vendedores e gozando do conforto de um ambiente elegante e de áreas de lazer.
O florescimento do comércio permitiu também o