A era da Pessoa Social em retrospecto
A administração científica assentou suas bases nas necessidades econômicas das grandes corporações, interesses políticos, busca da eficiência produtiva e preservação dos recursos políticos. A era da pessoa social, foi marcada pela decadência econômica, acabando com a esperança de prosperidade, a administração estava voltada para produção.
O ambiente econômico: da prosperidade à depressão.
A década de 1920 foi de prosperidade econômica e eficiência industrial, produção em massa e estabilidade. Essa prosperidade chegou ao fim em 29 de outubro de 1929, o mercado de ações quebrou, causando um efeito dominó em prejuízos nos EUA; empresas faliram, o número de desempregados aumentou significativamente, então as pessoas se voltaram para o governo em busca de auxílio.
Em meio às tentativas de recuperação econômica, em novembro de 1929 o presidente Herbert Hoover desenvolveu políticas trabalhistas e adotou medidas para amenizar a situação, como a redução da jornada de trabalho, conseqüentemente diminuição salarial, ao invés de demitir trabalhadores. Pode-se observar que nesse momento a presença da mulher no ambiente de trabalho tornou-se marcante por necessidades econômicas. Anos seguintes, o então presidente Franklin Roosevelt, adotou medidas que auxiliaram na reconstrução econômica; o governo federal injetou dinheiro nas empresas, estimulou o consumo e favoreceu a recuperação. Essa estratégia acabaria com o controle financeiro de Wall Street e beneficiaria as pequenas empresas e agronegócio.
No ponto de vista da administração, o governo passou a se envolver cada vez mais na economia, embora o capitalismo tenha sido preservado. No ponto de vista econômico, esse momento seria do agricultor e pequenos empresários, o que contrabalancearia a concentração de poder dos grandes negócios.
A Depressão mudou o foco da administração para necessidades sociais e a democratização do local de trabalho, favoreceu o surgimento da Escola das