THIAGO MARQUES OS CICLOS ECON MICOS
TAXA DE LUCRO EM KARL MARX
Thiago Marques dos Santos2
1. A CERCA DOS CICLOS EM MITCHELL E MARX
Segundo “Mitchell”, é impossível chegar a uma teoria perfeitamente adequada, aplicável a todos os ciclos, ainda que algum ciclo pudesse ser totalmente explicado em conseqüência de condições anteriores ou posteriores. Os ciclos econômicos permitem uma análise quase que estrutural de economias com composição orgânica acentuada, cujo o lucro das empresas produtivas tem íntima relação com a Produtividade e
Intensidade do trabalho, em suma “Mais-valia relativa”. Discorrer sobre os movimentos dos ciclos e suas periodicidades nas atividades econômicas calham por si só na superprodução de capital, no qual o cento da análise é a queda da taxa de lucro e suas contra tendências.
A ativação da atividade econômica; gera a prosperidade; e a prosperidade gera gradualmente a crise; e a crise afunda-se na depressão; e a depressão por sua vez tornase mais abrupta durante algum tempo, para que em determinado ponto a atividade econômica retorne ao crescimento, e dar origem a um novo ciclo.
Podemos observar que a história econômica se repete de modo ou de outro, no qual cabe a teoria econômica explicar e descrever os elementos principais a cerca das crises periódicas, e com as categorias econômicas saber analisar os movimentos do sistema capitalista.
Esta análise será baseada nos livros “Os Ciclos Econômicos e suas Causas” de
Wesley C. Mitchell, e “O Capital, livro III” (sobre tudo as partes IV e V). Tentaremos descrever uma trajetória desde a prosperidade até a depressão.
1.1
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A ACUMULAÇÃO DA PROSPERIDADE
“Em metafísica, a essência de uma coisa é constituída pelas propriedades imutáveis da mesma, adventos do conhecimento. O oposto da essência são os acidentes da coisa, isto é, aquelas propriedades mutáveis da coisa, possíveis apenas durante a fase dedutiva. (Filósofo desconhecido)”
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Ensaio da disciplina Economia Política III do