Da monarquia feudal á centralizaçao do poder

Após a queda do imperio romano do ocidente em boa parte da Europa houve falta de poder. Vários reinos menores surgem, com monarcas de pouca representatividade. A igreja vive um momento de expansão e em Roma torna-se a autoridade . A falta de um poder central em muitas regiões faz com que as cidades percam importância, diminuam em população, e seus cidadãos se voltem para o campo, onde passam a simples agricultores de subsistência. Isto por sua vez tem efeitos na economia, que regride, aumentando o abismo entre ricos e pobres e extinguindo quase que por completo a classe média.
Tendo em conta este cenário de crise econômica e falta de autoridade, a criminalidade e a violência espalham-se. Para o povo a única solução é de se refugiar em terras de um rico senhor feudal, que, com sua riqueza e posição, podia financiar seu próprio exército para se defender de possíveis ataques e mesmo fazer guerra a outros senhores, em busca de maior poder e prestígio. Em troca da proteção, o senhor tirava proveito do trabalho das pessoas que protegia, ficando com parte do que este cultivava, além de recrutá-lo para fortalecer seu exército.Nesta época portugal era um reino composto por senhorios e concelhos dotados de imunidades, privilegios e autonomia administrativa. A monarquia portuguesa era considerada uma monarquia feudal, o rei considerava-se o mais alto senhor, o proprietario do reino. O reino era considerado um bem pessoal e nao publico por isso os monarcas doavam honras e coutos a nobres e eclesiasticos e em troca destas cedências de bens e poderes o rei criou uma corte de vassalos que lhe devia fidelidade e apoio na defesa, expansao e administraçao do reino. Como a nobreza nao tinha posses para sustentar os sequitos de vassalos apenas o rei foi considerado o unico e verdadeiro senhor feudal para quem convergiam todas as dependencias vassalicas. Ele exercia o seu poder publico e cobrava rendas nos seus dominios pessoais(reguengod), nos alódios e nos concelhos. O rei exigia o