Direito

ANDERSON, Perry. O Estado Absolutista no Ocidente. In. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo, Brasiliense, 3.Ed, 1995. P 15 a 41.

TESE:

Perry Anderson, autor do capítulo “o Estado absolutista no Ocidente”, procura estabelecer uma análise do papel do Estado Absolutista no Ocidente. Perry, vai estudar a essência do Estado Absoluto e as suas contradições, defendendo a idéia de uma política ainda com um caráter feudal, sendo o ultimo suspiro de uma nobreza feudal, e uma economia e uma sociedade burguesa.

ARGUMENTAÇÃO:

Perry Anderson, intelectual marxista, em “O Estado Absolutista no Ocidente” extraído de “Linhagens do Estado Absolutista”, propoe uma nova abordagem historica, referente às questões do desencadeamento do processo de centralização do poder de um Estado, partindo das relações existentes no Sistema Feudal.

Ao longo dos séculos XIV e XV, marco das dificuldades e dos limites do modo de produção feudal, teve como resultado o surgimento do Estado Absolutista no Ocidente no século XVI. As monarquias da França, Inglaterra e Espanha foram as primeiras a romperem com a estrutura da sociedade feudal, caracterizando então as transformações nos instrumentos e nas relações de trabalho feudal.

No inicio da obra, Anderson aborda as concepções de Marx e Engels acerca da caracterização da monarquia absolutista européia. Segundo eles, o Estado absolutista foi estabelecido devido a uma condição basica onde havia “um equilibrio entre a aristocracia fundiária e a burguesia nascente. Segundo Anderson, a classificação do absolutismo como um equilibrio politico desliza para um tipo de Estado burguês enquanto tal. Pode-se analisar esses deslizes nas citações de Max, que diz que “sob a monarquia absoluta, a burocracia era apenas o meio de preparar o dominio de classe da burguesia.”

Perry, alega que as controversias acerca dos Estados absolutistas são importantes, pois vão permiter a delimitar as tranformações de um sistema feudal para um modo